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Distância Certa



"Você está tão magra", "Come alguma coisa", "Meu Deus, estou vendo suas vértebras!", "Só tem pele e osso." "Vai comer Camilla". Talvez você reconheça alguma dessas frases. Essas são algumas das várias frases que costumo ouvir de amigos, conhecidos e familiares há alguns anos e ultimamente com bem mais frequência; e para te ser bem sincera, isso me incomoda demais. 

Sofro o famoso efeito sanfona, algo super comum entre mulheres e homens. Geralmente meu estado de magreza ocorre por conta da minha rotina corrida, estresse e em alguns casos, questões emocionais. Há aquelas vezes que realmente fecho a boca e pronto, quero emagrecer! Mas essa parte é bem rara...

Quando voltei para casa pesava 54 kg, quase bem distribuídos (minha genética faz ter um acumulo no abdômen), estava com o rosto, pele, quadril e mais um monte de coisas bem "legais", digamos assim. Elogios? Eram bem frequentes e minha autoestima estava em seu ápice. Mas até aquele momento, minhas aulas não tinham começado. O que também não é uma desculpa. ok?

Sete meses depois, agora peso 48 kg e varia para mais ou para menos... Foi a rotina? Foi. Foi estresse? Sim. Teve com algo emocional? Também. Mas o que eu posso fazer? Não sinto fome e quando sinto como apenas o necessário. Confesso que minha rotina alimentar mudou muito, eu tinha um tipo durante o intercâmbio e depois que voltei tenho outra, e claro que a questão cultural influenciou muito, mas sim, eu poderia ter mantido o peso.

Quando o peso está bem distribuído e você tem mais massa magra do que gorda, tudo bem! Mas eu estava com muita gordura acumulada e apesar de ter me deixado com um corpo razoavelmente confortável, eu não me sentia satisfeita.

Não direi que perdi 6 kg porque queria ficar magérrima. Não, perdi por questões emocionais. E as pessoas deveriam entender que existem vários fatores que podem levar uma pessoa perder peso de uma hora para outra. Parem de cobrar, parem de comentar sobre o peso alheio, ninguém sabe a verdade. A minha verdade. 

Escrito em 23/02/2016. 
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Fonte: weheartit


De repente, cessando a reflexão, fitou em mim os olhos de ressaca, 
e perguntou-me se tinha medo.
— Medo?
— Sim, pergunto se você tem medo. 
— Medo de quê? 
— Medo de andar, de trabalhar... 
(Dom Casmurro, Machado de Assis)


Acordar. Levantar da cama. Comer. Viraram uma tarefa tão difícil, uma obrigação. Quero ficar aqui, deitada, no meu pequeno casulo e dormir até o dia acabar. Não quero comer, todas formas de comidas me dão náuseas. 

08/04/2017 00:44
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É incrível como o design vem moldando-se as necessidades de mercado. Os consumidores estão cada vez mais exigentes no quesito de qualidade, além de se importar com o impacto ambiental que pode vir a causar. 

Uma tendência que vem ganhando adeptos no mundo inteiro é a decoração industrial. Este tipo de decoração é inspirado nos anos 50 quando antigas fábricas e estúdios tornaram-se apartamentos e casas, mantendo uma parte da estrutura original do prédio. 

Com cores mais sóbrias, concreto queimado, tijolos, madeira e metais aparecendo, esse tipo de incremento decorativo vem tornando-se o queridinho entre arquitetos, designers e por aqueles que estão por dentro das tendências.


É possível reaproveitar muita coisa de industrias, escolas e lojas que fecharam as portas, para decorar o ambiente. Madeiras de demolições, antigos móveis, restos de canos e fios, e diversos outros objetos, podem virar lindas obras de arte, basta usar a imaginação. O intuito na verdade, é recolher objetos que seriam considerados lixo e reaproveita-los, ou seja, reciclar. Ser sustentável!

A sustentabilidade é um assunto que está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e isto tem inspirado muitos designers e artistas plásticos a melhorar e inovar em suas produções, reutilizando os mais variados materiais encontrados no lixo.

É incrível a grande quantidade de detritos que poderiam ser reaproveitados, porém por não terem destinos certos são jogados no lixo todos os dias, poluindo o meio ambiente e causando transtornos a população.

Reaproveitar é uma forma de economia, e isto quando aliado na hora de reformar uma casa, pode ajudar e muito, principalmente quando se tem pouco dinheiro. Selecionei algumas ideias fáceis do que fazer com alguns móveis e objetos que geralmente são descartados e que não passam por nossa mente que dariam um ótimo item de decoração.


Pintar um antigo armário de aço com uma cor que você goste, deixará o ambiente com outra cara. Imagina pegar um tambor de aço e transforma-lo em uma poltrona ou utilizar garrafas de vidro velhas como lustre, é simplesmente demais. Basta ter criatividade e força de vontade!


Moldes de concreto, restos de encanamento, rodas de bicicleta e placas de carros podem tornar-se a diferença na decoração da sua casa ou escritório, basta adequar ao seu estilo.

Utilizar o design industrial como parte decorativa não significa deixar o ambiente totalmente metálico e nada aconchegante, mas pode sim misturar estilos. Usando móveis vintage, sofás, tapetes, quadros e plantas, assim deixará o ambiente bem mais acolhedor e com sua cara.

Infelizmente, o mercado de olho no sucesso por produtos com este estilo, tem produzido em grande escala diversos objetos de decoração e com preços altíssimos. Mas será que vale a pena comprar? Fazendo os cálculos, o mas barato obviamente seria reaproveitar (reciclar), principalmente agora em que a crise econômica vem afetando a maioria da população.

A sustentabilidade vem ganhando espaço ano após ano, tornando-se uma das soluções de combate a poluição no meio ambiente. Faça parte dos sustentáveis e comece a mudar seus hábitos! O ambiente e seu bolso irã agradecer! :) 

O futuro é ser sustentável!

#Este post faz parte do Design Blogger Competition organizado por CGTrader - clique aqui para mais informações!
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ISBN: 978-85-908305-4-2 | Editora: - | Nota: 4/5
Recebi da roteirista e atriz Claudia Gomes o seu primeiro livro de poemas intitulado Hecatombe Hipotética. Acho tão incrível quando as pessoas conseguem realizar aqueles sonhos que em tempos atrás achavam impossíveis de se concretizar. Por isso eu sigo/digo: "Nunca desista dos seus sonhos, nunca!" 

Hecatombe Hipotética é uma coletânea de poemas com os mais variados temas. O amor, a mulher, o dia-a-dia, o sexo, a saudade, são narrados sem pudor, sem medo das críticas de uma sociedade repleta de falso moralistas. São poemas rápidos, modernos e instigantes! E entre cada página há "rabiscos" de desenhos, símbolos como esses que ilustram a capa. É muito lindo esse livro!

"Porque desconstruir é necessário!"
Um dos poemas que mais gostei foi o Ponderando sobre você num dia de frio, aqui vai uma estrofe do poema para vocês conferirem:
"A falta que você me faz é uma solidão aqui dentro.
É como se eu nunca fosse mostrar a você do que eu sou capaz por você.
Do que eu posso fazer por você.
Daí você tira as conclusões que pode e eu me magoo por não poder mostrar que não."
(GOMES, C. Ponderando sobre você num dia de frio)
Cada poema é um pouquinho do que vivemos, gostaríamos de dizer ou sentimos. São ao todo 45, alguns longos, outros curtos porém de fácil leitura e compreensão. 
 

Quem tiver a oportunidade de ler, não deixe passar. É muito gratificante poder prestigiar o lindo trabalho de escritores brasileiros, nossa literatura precisa disso!!!

O livro é produção independente e pode ser adquirido diretamente com a escritora, através do e-mail: claudiacanteri@gmail.com.
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Sempre tive problemas para me aceitar. Não gostava do meu corpo, me olhava no espelho e simplesmente não me agradava com o que via refletido, me sentia feia, gorda (mesmo as pessoas dizendo que eu estava magra), a minha autoestima sempre esteva muito baixa. 

Mas sabe o que era pior? Eu dava ouvidos para as opiniões (não solicitadas) das pessoas que estavam ao meu redor. Me colocavam pra baixo falando, "alisa teu cabelo, você fica mais bonita de cabelo liso", "menina novinha não usa botam escuro e nem pinta as unhas de cores escuras" (ouvi isso durante minha adolescência inteira mas mainha nunca reclamou!), "como você está magra, come mais, entra numa academia para pegar músculos", "se veste direito para ir para a faculdade", "solta esse cabelo"... e mais uma infinidade de críticas disfarçadas de sugestões.

É verdade que dei ouvidos para algumas das "sugestões" e me sentia bem, momentaneamente, depois a bad feelings vinha e a autoestima estava no chão novamente. Passei da minha adolescência até alguns anos atrás ouvindo e me importando com o que os outros falavam da minha aparência, do meu corpo. Porém, foi a partir de 2014 que minha vida mudou completamente. De lá pra cá, mudei certas atitudes, deixei de dar bola para opiniões que nada me acrescentavam, passei a me aceitar e a me amar, o que era o mais importante. 

Hoje amo os meu cachos  mas quando me dá na telha dou uma escova e os deixo lisos, uso a roupa que gosto e me sinto confortável, uso batom vermelho e de cores mais escuras, pinto minhas unhas de preto quando estou afim, sou magra com umas gordurinhas localizadas e não gosto de academia (mesmo tendo dito várias vezes que queria fazer, mas por questão de saúde e não por corpo), uso salto quando estou afim e não sou obrigada a nada. E hoje estou muito feliz, obrigada.

"Outras pessoas sempre deixarão você para baixo. Por que você não esquece elas e faz algo para você?"
Depois de todo esse tempo ficando pra baixo e me sentindo horrível, aprendi que sempre haverá alguém que vai me deixar pra baixo, que vai dizer coisas horríveis sobre a minha aparência e mais um monte de palavras sem noção que terão por finalidade me atingir. Hoje dessas opiniões aproveito apenas as que irão me acrescenta algo, o resto faço o mais belo "ouvido de mercador". E assim sigo a minha vida com a mais bela autoestima e me amando do jeitinho que sou.

"Você tem que se amar."
E a mensagem que deixo aqui é: Ame-se! Ninguém pode fazer isso por você, a não ser você mesma. Ame seu corpo, ame a pessoa que você é e não mude para agradar ninguém, amor próprio em primeiro lugar. Certo?  

*Este post faz parte da Blogagem coletiva “A beleza de fugir dos padrões e ser feliz com suas escolhas” realizada pela Rê Vitrola para o Red Lips Day. 

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Camilla Gomes - pernambucana se aventurando na França. Ama viajar, fotografar e ouvir música. Odeia rotina e sempre está inventado coisas novas para fazer e às vezes ela escreve.


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